No pinhão acolhe-se:
Acreditamos que é impossível uma criança (principalmente nestas idades) entregar-se verdadeiramente ao infantário se esta não acolher também os avós, pais, tios, irmãos. Um infantário que os conheça pelo nome, que os olhe nos olhos, que se interesse e que esteja disposta a apoiar uns e outros nesta grande caminhada que é a educação!

No Pinhão respeita-se:
Respeita-se o tempo, o espaço, as diferenças, os gostos das crianças e dos seus pais. Tendo a certeza absoluta que não somos todos iguais cultivamos essa individualidade e exploramo-la com as crianças.

No Pinhão conhece-se:
Para respeitar é preciso conhecer. A criança não é um numero, não é um caso, não é um rótulo, é um ser humano em toda a sua complexidade e para o conhecer é preciso observá-lo, ganhar confiança, pôr-nos no papel dele, oferecer limites que o permitam explorar em segurança e mostrar-lhe coisas novas para que ele próprio se conheça a si mesmo.

No Pinhão vive-se:
No pinhão não precisamos de uma imagem que nos mostra o que é uma árvore vamos ver a árvore ao vivo. Não falamos só da chuva vamos senti-la. Sabemos que as crianças têm uma curiosidade nata que só precisa de ser alimentada. Sabemos que conhecem o mundo através do tacto, do cheiro, da audição, do sabor e dos olhos. Sabemos que as pessoas às vezes estão contentes e outras tristes. Celebramos com as crianças o bom e ajudamos a navegar pelo que é menos bom da vida mas essencial ao crescimento.

No Pinhão acreditamos:
Acreditamos em todas as crianças, e em todos as famílias. Não há “casos perdidos” ou crianças melhores que outras. Acreditamos que a vida, a inteligência, a maturação e a sensibilidade são diferentes em cada pessoa. Acreditamos que as crianças erram mas não são o erro. E acreditamos profundamente na importância de falhar, de persistir, de ter um colo seguro onde cair.

No Pinhão damos colo:
Damos muito, muito colo… um colo mais firme para ultrapassar uma birra, um colo mais suave para ultrapassar as dores de crescimento, um colo mais seguro para dar coragem e um colo incondicional onde podem sempre cair. E não é só às crianças porque muitas vezes os pais precisam também de colo e de alguém com quem partilhar as alegrias e angustias desta grande aventura que é ser pai!