Modelo em que o conhecimento é construído pela criança, agindo, refletindo e consolidando a informação a que acede, baseando-se nos seus interesses e escolhas.
O professor apoia as intervenções da criança com encorajamento e de acordo com uma abordagem de resolução de problemas e de conflitos.
A rotina deve ser consistente incluindo as atividades de Planear-Fazer-Rever, onde as crianças expressam as suas intenções e põem-nas em prática e refletem individualmente e em grupo sobre o que fizeram.

O MEM propõe-se construir, através da ação dos professores que o integram, a formação democrática e o desenvolvimento sócio moral dos educandos com quem trabalham, assegurando a sua plena participação na gestão do currículo escolar. Assim, os educandos responsabilizam-se por colaborarem com os professores no planeamento das actividades curriculares, por se interajudarem nas aprendizagens que decorrem de projetos de estudo, de investigação e de intervenção e por participarem na sua avaliação. Esta avaliação assenta numa negociação cooperada dos juízos de apreciação e do controlo dos objetivos assumidos nos planos curriculares colectivos e nos planos individuais de trabalho e de outros mapas e listas de verificação do trabalho de aprendizagem, que servem para registo e monitoragem do que se contratualizou em Conselho de Cooperação Educativa.

É por esta vivência – pondo à prova os valores humanos que sustentam a justiça, a reciprocidade e a solidariedade – que a organização do trabalho e o exercício do poder partilhados virão a transformar os estudantes e os professores em cidadãos implicados numa organização em democracia directa. Simultaneamente, esta experiência de socialização democrática dos estudantes constitui o sustentáculo do trabalho do currículo nas turmas, entendidas como comunidades de aprendizagem, num envolvimento cultural motivador.

Referência: http://www.movimentoescolamoderna.pt/modelo-pedagogico/

Abordagem utilizada com crianças com menos de 3 anos, realça a importância da autonomia das crianças e das suas primeiras experências de modo a permitir que a criança se possa desenvolver ao seu próprio ritmo, sem ser apressada pelos pais. Sozinha, a criança começa a tomar consciência de que as suas ações têm consequências e aprender a lidar com isso de forma natural. O método priviligia a relação entre mãe, educadora e criança.

Trata-se de uma pedagogia da relação e da escuta, que parte do pressuposto de que a criança conhece o mundo como uma pesquisadora, investigadora, curiosa, questionadora, atenta e que neste processo é produtora de teorias interpretativas e provisórias. Os pais fazem parte nos processos educativos.
Esta é uma abordagem inspiradora, motivante e que nos devolve a esperança de acreditar numa educação para todos, feita por todos, num espaço educativo aberto aos outros e onde as relações são a base para toda a aprendizagem.